Técnicas de SEO na Black Friday: estratégias de longo prazo
Tão importante quanto Dia das Mães e Natal, a Black Friday é uma data que agita os consumidores. Por isso, muitos varejistas já começam a se movimentar e criar estratégias
Este capítulo trata da programação em implementações, configurações e sugestões que devem ser feitas pela agência especialista em SEO para melhorar o posicionamento de um site no resultado das pesquisas orgânicas dos buscadores mais utilizados da web (Google, Bing, Yahoo, Baidu e Yandex).
Para realizar um diagnóstico de SEO, seja para uma simples página ou para todo um projeto (website, e-commerce, portal, blog etc.) é necessário uma análise detalhada, realizando uma série de verificações importantes com o objetivo de determinar todo o plano de ação para melhorar os resultados de posicionamento orgânico nos buscadores. Deste planejamento é gerado uma lista de tarefas
Para ajudar a organizar o projeto de SEO, recomendamos a utilização de ferramentas gerenciadoras (exemplos: Trello, Asana, Google Keep) para o processo da execução das tarefas e para a qualidade no fluxo de informações entre a equipe da agência digital e também junto ao cliente.
Abaixo, segue a lista dos pontos principais que devem ser abordados no escopo da programação:
A análise e a estruturação de arquitetura visam a organizar a navegação de modo a privilegiar a experiência do usuário para obtenção de informações do conteúdo que se deseja visualizar, além de assuntos relacionados a esse mesmo conteúdo.
É a ordenação das páginas do site com base na relação entre elas. Estas deverão ser organizadas hierarquicamente, da mais importante para a menos importante, como se fosse uma árvore genealógica.
Exemplo:
O relacionamento entre as páginas de um mesmo site, também chamado de ” linkagem” interna, é feito por meio de links que conectam diferentes páginas dentro do próprio site.
Esses links devem ser orientados a partir da relação de conteúdo existente. Se uma página tem um conteúdo que se relaciona ao de outra página, é importante que elas possuam uma conexão estabelecida por um link.
Exemplo: em uma página de serviços em segurança patrimonial de um site, podemos colocar um link a outros serviço do mesmo site com algum chamativo como “veja também nossos serviços de portaria remota”.
URL é o endereço que se digita para acessar qualquer página na internet. A estrutura básica de uma URL é composta por cinco componentes relevantes para o SEO.
Scheme: protocolo de transferência que possibilita que as pessoas que inserem a URL do seu site na Web. HTTP usa um protocolo de transferência de hipertexto, HTTPS é uma extensão do HTTP com o certificado de segurança. Exemplo: Http , Https .
Subdomain: é o subdomínio do endereço, e os buscadores interpretam isso como “um site separado”, apesar de reconhecerem que estão ligados ao domínio principal. Exemplo:
www.guiadeseo.com.br
Top level domain: é o nome principal e a parte mais importante da URL, pois será responsável em comunicar a mensagem que se deseja passar no endereço do site. Exemplo: no domínio abradi.com.br, o TLD será abradi.
Second level domain: é a extensão do endereço de um site. Exemplo: .com, .com.br, .org.br.
Subdirectory: é o subdiretório no endereço da URL, e representa o nome das páginas de um site. Sua estrutura possui múltiplos níveis; quanto maior o número de páginas, maior será a responsabilidade de criar nomes amigáveis nos subdiretórios de cada página. Pois serão esses nomes a serem exibidos nos resultados das pesquisas dos buscadores.
Exemplo para uma URL de subdiretório amigável:
< www.example.com.br/carros-usados >
Note que ao ler essa URL é possível saber que a página, provavelmente, terá informações de carros usados. Observe que no exemplo abaixo é impossível saber o assunto que a página irá tratar
Exemplo para uma URL de subdiretório não amigável:
< www.example.com/?pagina=25>
Uma URL bem estruturada, portanto, vai proporcionar pontos positivos no resultado de uma pesquisa feita nos buscadores na internet.
É a análise da estrutura de códigos e linguagens de um site, visando ao desenvolvimento das correções, aplicação de atualizações e melhorias.
Essa revisão é importante, pois uma página ou site podem não ser indexados por possuírem linguagem antiga, que deixa de ser interpretada pelos robôs dos buscadores.
O Google informou que em 2020 o serviço de sites em Flash será suspenso pela Adobe e orienta
alterar para outro formato.
Atualmente, o uso do mobile superou o desktop na web. Sabendo disso, é muito importante que um site forneça uma boa experiência ao seu usuário e, consequentemente, isso afeta no seu ranqueamento orgânico.
Os mecanismos de buscas estão adotando mudanças na entrega de resultados em suas redes de pesquisas em função do aumento do uso de dispositivos móveis e sites responsivos, já que são uma obrigação para obter os melhores resultados de posicionamento orgânico nos buscadores.
Exemplificando o grau de importância, o Google já adota integralmente o “Mobile First Index”, que é a mudança de privilégios de pesquisa desde 1º de julho de 2019, atualizando a sua metodologia de indexação de páginas na SERP (página de resultados do mecanismo de pesquisa).
Diversos sites receberam mensagens sobre a mudança do GoogleBot (robô do Google), informando que o rastreamento principal seria feito pelo User Agent de Smartphones.
www.developers.google.com/search/mobile-sites/mobile-first-indexing
A importância do mobile reforça a valorização das características técnicas que devem ser empregadas em um site, sendo elas:
Uma ferramenta que pode ajudar com essas análises para mobile é o PageSpeed Insights do Google, ou até mesmo o Test mysite
<https://www.thinkwithgoogle.com/intl/ptbr/feature/testmysite/> que sugere uma série de ações para melhorar a performance de um site em dispositivos móveis.
O resultado do posicionamento orgânico para uma mesma palavra-chave em uma mesma página
em condições iguais de uso, pode ser diferente na versões mobile e desktop.
A tag title é um elemento HTML que classifica o título de uma página da web. As tags de título são exibidas nas páginas de resultados do mecanismo de pesquisa (SERPs), como destaque principal conforme imagem abaixo:
A tag de título é um fator importante para ajudar os mecanismos de pesquisa a entender uma página, além de ser responsável por chamar a atenção do usuário para clicar no seu site no buscador.
O Google, por exemplo, exibe normalmente os primeiros 50 a 60 caracteres de uma tag de título. Títulos com menos de 60 caracteres possuem cerca de 90% de chance de serem exibidos corretamente na SERP do Google (tanto no mobile, quanto no desktop).
Porém não existe limite exato de caracteres, porque os caracteres podem variar em largura.
Com isso, o pixel é uma medida adotada pelo Google para ajudar nesse cálculo. Os títulos de exibição na pesquisa do Google atingem o máximo (atualmente) de 600 pixels.
DESCRIÇÃO DAS PÁGINAS (DESCRIPTION)
A tag é uma breve descrição de uma página do site, que aparece logo abaixo do Título e URL apresentada no resultado da busca.
Mesmo que a tag de descrição não seja considerada nos algoritmos de classificação dos buscadores de pesquisas na web, ela pode afetar a CTR (taxa de cliques) de uma página e comprometer a sua capacidade de classificação.
Em alguns casos, o buscador não respeita o conteúdo da descrição da página. Por isso é importante desenvolver uma descrição objetiva e coerente de uma página web.
A tag é uma breve descrição de uma página do site, que aparece logo abaixo do Título e URL apresentada no resultado da busca.
É o processo de análise da existência e correta utilização das tags em uma página. A padronização e a correção das tags de uma página são relevantes para os buscadores. Nesse processo, é importante identificar tags com erros de escrita, não fechadas ou utilizadas de forma incorreta. Exemplos:
Os elementos h1 são uma ótima maneira de dar mais estrutura a uma página, para que usuários e mecanismos de pesquisa possam entender quais partes de uma página estão sob diferentes cabeçalhos.
A marcação de dados estruturados são códigos incluídos no site, visando a fornecer um padrão de informações para o Google. Exemplo: Uma página de receita existem ingredientes, modo de preparo, tempo de cozimento etc.
Os dados estruturados referem-se aos tipos de dados com alto nível de organização, tais como informações em um banco de dados relacional. Quando a informação é altamente estruturada e previsível, os buscadores podem mais facilmente organizá-la e exibi-la de forma criativa.
De forma resumida, são códigos que permitem uma melhor compreensão do buscador sobre qual seria o conteúdo que está sendo exibido, além de utilizar esses campos para ativar recursos de melhorias no resultado de pesquisa. Também são conhecidos como Rich Snippets
É possível utilizar os dados estruturados para exibir informações de forma clara e destacada sobre produtos, eventos, filmes, restaurantes, empresas locais, artigos e etc.
Exemplos:
Há alguns anos o Google, Bing, Yahoo! e Yandex se reuniram em 2011 e juntaram-se para definir um padrão de dados estruturados a ser usado pelos buscadores, que é chamado Schema <http://shema.org>.
Esse vocabulário suporta Microdados, RDFa e JSON-LD. Pode ser usado como referência para marcação dos elementos de uma página ou site.
A marcação de dados estruturados pode ser feita no Google via Search Console e em ferramentas similares em cada mecanismo de busca na internet. O Google possui ainda mais
duas ferramentas para ajudar na marcação de dados estruturados:
Chamamos de “posição zero” quando um usuário faz uma busca no Google, normalmente pesquisas com palavras-chave longas ou perguntas, e o resultado é apresentado como um destaque especial no resultado das pesquisas (chamado “snippet”).
Atualmente, o Google fornece cada vez mais espaços diferentes para apresentar resultados para a posição zero.
Os tipos mais comuns de apresentação de snippet em destaque nos resultados de pesquisas são no formato de lista e parágrafo (mas é possível conquistar usando outras estruturações).
O snippet em destaque inclui um resumo do que foi pesquisado, que é extraído de uma página da web, além de conter um link, o título e o URL da página. Um snippet em destaque pode ser parecido com este exemplo anterior
Os elementos de mídia agregam muito valor em uma página ou site e também aos resultados de busca. A correta inclusão desses elementos em uma página auxiliará os mecanismos de pesquisas na definição de quando e onde eles devem ser exibidos no resultados para enriquecer o resultado das pesquisas.
Além disso, é importante que eles sejam otimizados de forma a levar uma experiência agradável para o usuário. Mais adiante, mostraremos como utilizá-los.
Os mapas de links auxiliam os buscadores na indexação de seu site. Esses arquivos contêm todas as URLs que os buscadores devem reconhecer e adicionar em seu banco de dados de páginas indexadas.
É possível ter uma página em HTML com todos os links que uma pessoa possa clicar e navegar pelo site ou um arquivo XML, geralmente chamado de sitemap.xml, que será utilizado pelo robô do buscador para indexação das páginas do site.
Através das ferramentas Google Search Console e Webmaster do Bing, é possível enviar esse arquivo XML para que as páginas sejam rastreadas e, possivelmente, indexadas de forma mais rápida pelo buscador.
É um arquivo de texto com regras que os buscadores devem seguir para acessar ou não as páginas ou pastas de um site.
É utilizado, em geral, para comunicar aos robôs dos mecanismos de pesquisa as regras de acesso e armazenamento em seus bancos de dados pelo proprietário de um site. Contém basicamente dois tipos de regras:
Essas regras são utilizadas para definir se o robô possui ou não permissão para rastrear e indexar uma página ou o diretório. Link para acesso de todos os User agents do Google:
<https://support.google.com/webmasters/answer/1061943?hl=pt-BR>
Em julho de 2019, o Google anunciou que o protocolo robots.txt se tornará um padrão da Internet, alterando alguns mecanismos de uso e aplicação. Alguns dos principais:
<https://developers.google.com/search/reference/robots_txt?hl=pt-b>
É importante um site conter uma página de erro, conhecida como página 404, para que o usuário tenha opções de navegação mesmo quando a página procurada não existir. É algo muito simples de ser implementado e fundamental. Veja exemplo:
Itens importantes que uma página de erro 404 deve possuir além da mensagem “Página não encontrada ” para ajudar o visitante de um site na navegação:
Quando uma página ou site muda de endereço, é necessário notificar com o redirecionamento para que os buscadores substituam em seu banco de dados o endereço antigo pelo novo.
Feito isso, evitamos que a audiência do site seja prejudicada e, consequentemente, preservamos o seu legado, indexação e acessos.
Existem diversos tipos de redirecionamento, e o mais importante para o SEO é o 301, que informa aos buscadores quando uma página ou site mudou permanentemente de endereço. E, também, que o antigo endereço não deve mais ser levado em consideração.
Com isso, o redirecionamento 301 transfere toda a autoridade que o URL antigo tinha para uma nova página, que tem um novo URL..
Por autoridade entende-se: BackLinks, PA (autoridade da página), DA (autoridade do domínio), entre outros índices de qualidade de uma página. Desta forma, concedendo à nova página todo o legado da página antiga.
Esse redirecionamento 301 serve para que todo o esforço anterior para otimização da página e seus resultados não sejam simplesmente perdidos para sempre.
Exemplo:
Página antiga: <http://www.seudominio.com.br/agencia>
Nova página: <http://www.seudominio.com.br/agencia-de-marketing>
IMPLEMENTAÇÕES E SUGESTÕES DE PERFORMANCE
Cada um dos itens abaixo podem ser aplicados para melhorar a performance de uma página ou de um site. Para tanto, algumas sugestões de implementações são oferecidas em cada item.
Um site com boa performance é essencial para o SEO, pois será mais competitivo e, por consequência, acaba levando os mecanismos de pesquisa a indexá-lo melhor no ranking de posicionamento dos resultados orgânicos.
OTIMIZAÇÃO DAS IMAGENS
Além de auxiliar na experiência dos usuários que buscam através de smartphones, temos também a priorização do Google com o “Mobile First Index”. Sabendo dessas questões, é importante reduzir e compactar arquivos de imagem para um carregamento mais rápido de uma página.
As imagens frequentemente representam a maior parte dos bytes baixados, e também ocupam uma parte significativa do espaço visual de uma página.
Consequentemente, a otimização das imagens pode gerar algumas das maiores economias de bytes e melhorias de desempenho para um site e para a sua na posição no resultado dos mecanismos de pesquisas.
O objetivo principal da otimização das imagens é encontrar o equilíbrio entre o menor tamanho de arquivo e uma qualidade aceitável
Porém, é importante considerar dois pontos: o formato do arquivo e o tipo de compactação a ser utilizado – hoje, o Google recomenda a utilização de formatos de última geração como Webp, Jpg2000, entre outros.
Ao escolher a combinação certa de formato de arquivo e o tipo de compactação, você pode reduzir o tamanho de uma imagem em até 5 vezes.
Os formatos de imagens conhecidos como “imagens de raster” mais populares e de compressão são:
É sempre possível reduzir o tamanho das imagens ao realizar processamentos adequados após salvá-las. Existem diversas ferramentas de compactação de imagens para cada formato com e sem perda, on-line, de GUI e linha de comando.
O ideal é que as imagens sejam armazenadas com o tamanho exato com que serão exibidas na página. Exemplo: se a imagem é exibida em um espaço de 400px por 400px, salve-a com essas dimensões, em vez de salvá-la com uma dimensão original e reduzir o seu tamanho no código.
As otimizações de imagens comuns incluem compressão, por isso disponibilize as imagens de modo responsivo com base no tamanho da tela, utilizando os elementos e atributo <picture>
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ATRIBUTO ALT
Para auxiliar ainda mais os buscadores no entendimento do que uma imagem representa no conteúdo, deve ser utilizada a propriedade ALT na tag IMG, que é também um recurso de acessibilidade.
Exemplo de código com a propriedade ALT: <img src=”foto-de-um-urso-polar-hibernando.jpg” alt=”Urso polar hibernando”>
Recomendamos a utilização da linguagem natural para descrever uma imagem como um título de página para leitores humanos e aqueles que precisam de leitores de tela, e não apenas para os mecanismos de pesquisa.
Ao descrever a imagem no atributo, não ultrapasse 100 caracteres. Além da exibição nos resultados por imagens dos buscadores, para aumentar as chances de obter uma imagem em um snippet em destaque, insira um texto de palavra-chave semelhante na própria imagem, usando uma cor de fonte que contrasta com o fundo da imagem.
APLICAÇÃO DE NOMENCLATURAS CORRETAS PARA ARQUIVOS DE MÍDIA
A utilização de nomenclaturas específicas nos arquivos de imagem, vídeo, áudio, entre outros, conforme palavras-chaves previamente diagnosticadas, poderá facilitar a localização das páginas nas pesquisas orgânicas, nas quais estão contidos esses arquivos renomeados corretamente.
Exemplos:
Um exemplo de como não fazer: 001abc.jpg
O Google procura e rastreia palavras-chave nos nomes dos arquivos de mídia. Isso ajuda a melhorar o posicionamento em pesquisas orgânicas.
A inclusão da palavra-chave correta em arquivos de mídia ajuda na busca específica de imagens dos buscadores e auxilia os usuários com deficiências visuais, que podem utilizar aplicativo de leitura de texto para navegar na web.
OTIMIZAÇÃO DE CÓDIGOS / MINIFICAÇÃO
A otimização de códigos ou minificação para recursos do HTML , PHP , Javascripts, CSS e etc é bem vinda para o SEO. Este é o processo de remover dados desnecessários ou redundantes sem afetar o processamento do recurso pelo navegador.
Exemplos de minificação dos códigos:
GZIP
Gzip é a abreviação de GNU zip, um software livre de compressão sem perda de dados. É utilizado para comprimir e reduzir o tamanho dos arquivos das páginas para que elas sejam transferidas de forma mais rápida entre o servidor web e o navegador do usuário.
O Gizp é também um excelente recurso para otimizar imagens vetoriais via arquivos SVG baseados em XML.
Reduzir e comprimir arquivos SVG melhora o desempenho. É necessário verificar se o servidor está configurado para compactar recursos do SVG.
Mais informações em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Gzip>
CACHE/CDN
Um cache é uma camada de armazenamento físico de dados de alta velocidade que guarda um subconjunto de dados, geralmente temporário, para que futuras solicitações referentes a esses dados sejam atendidas de modo mais rápido do que é possível fazer ao acessar o local de armazenamento principal de dados.
Os caches podem ser aplicados e utilizados entre várias camadas como sistemas operacionais, camadas de redes, que incluem (CDN – Redes de entrega de conteúdo) e DNS, além de aplicativos web.
As informações armazenadas em cache podem incluir os resultados de consultas de banco de dados, solicitações/resposta de API e artefatos da web, incluindo HTML, JavaScript e arquivos de imagem. É possível armazenar uma página tanto no cache de um servidor web quanto no navegador do usuário.
Como o armazenamento em cache requer políticas de configurações do navegador e servidor e ainda depende dos padrões de tráfego, tipo de dados disponibilizados e de requisitos de atualização dos dados específicos, torna-se obrigatório definir as configurações adequadas para
cada recurso, bem como estabelecer uma hierarquia geral de armazenamento em cache.
O Google recomenda um tempo mínimo de armazenamento em cache de uma semana e, de preferência, até um ano para recursos estáticos ou com mudanças esporádicas.
Recursos com respostas idênticas para todos os usuários são ótimos candidatos para armazenamento em cache por uma CDN.
TTFB – TIME TO FIRST BYTE
O Time To First Byte (TTFB) ou “tempo para o primeiro byte” é o tempo que o servidor de hospedagem demora para iniciar o envio do conteúdo da página para o usuário. Esse tempo pode variar de acordo com a latência da rede. Quanto mais longe fisicamente o usuário estiver dos servidores que armazenam as páginas do site, maior será o TTFB.
A redução do TTFB vai impactar positivamente no resultado de pesquisa, pois uma página que carrega mais rápido entrega uma experiência mais agradável para o usuário. Por isso, os buscadores levam em consideração o tempo de carregamento de uma página em seus algoritmos de pesquisa e classificação.
Se o TTFB apresentar problemas, entre as possíveis causas podem estar um servidor com baixa performance ou um com seus recursos compartilhados com outros sites ou sistemas.
Caso o servidor de hospedagem seja compartilhado e o site esteja operando em uma maior abrangência, intercontinental, por exemplo, recomendamos a contratação de uma CDN para gerar mais conforto e rapidez no carregamento das páginas aos usuários distantes, avaliando sempre o custo e benefício.
SSL/HTTPS
SSL (Secure Socket Layer) é um protocolo padrão em conexão de segurança desenvolvida para estabelecer links criptografados entre servidores web e navegadores, garantindo que todos os dados transmitidos sejam sigilosos e seguros.
Com o certificado SSL ativado, o endereço de um site na web passa a ser exibido com HTTPS. HTTPS significa HTTP seguro (protocolo de transferência de hipertexto seguro). A parte segura aqui vem da criptografia adicionada às solicitações enviadas e recebidas pelo navegador.
Já os certificados SSL pagos, além de garantirem maior segurança pelas certificadoras, possuem um tempo maior de validade e suporte.
Exemplo:
Site com certificado SSL ativo: https://www.dgaz.com.br/
Site sem certificado SSL ativo: http://www.dgaz.com.br/
O Google usa HTTPS como um indicador de qualidade positivo para a pesquisa, e geralmente favorece como um elemento de desempate os sites que usam certificados em seu ranking de busca geral.
No mercado, é possível adquirir certificado SSL gratuito, como o Let´s Encrypt
<https://letsencrypt.org/pt-br/>. As principais desvantagens dos certificados gratuitos são: insegurança e a validade, geralmente 90 dias, sendo necessário refazer todo processo de emissão novamente após um período.
Já os certificados SSL pagos, além de garantirem maior segurança pelas certificadoras, possuem um tempo maior de validade e suporte.
Antes de instalar o certificado em um site, o item mais importante é planejar com atenção o redirecionamento do HTTP para HTTPS. Outra questão também é o link canônico no cabeçalho da página para informar aos mecanismos de pesquisa que a melhor forma de chegar ao site é via HTTPS.
Lembre-se que, além disso, será necessário atualizar as ferramentas essenciais para SEO (Analytics, Search Console, Bing Webmaster) e também alterar as imagens e seus links. É interessante destacar uma mudança ocorrida no navegador Chrome do Google que deixou de mostrar o HTTPS na barra de endereço, ficando apenas um cadeado para indicar que o site possui certificado. A justificativa é simplificar e deixar mais amigável um endereço de site.
AMP – ACCELERATED MOBILE PAGES PROJECT
AMP que dizer, em português, “páginas aceleradas para dispositivos móveis” e é um projeto de código aberto do Google iniciado em 2015, que atualmente conta com a participação de outras empresas como o LinkedIn, Pinterest e Twitter.
O AMP tem como objetivo o carregamento mais rápido de páginas de um site, bem como oferecer a melhor experiência mobile possível a seus usuários. A sua estrutura é praticamente um HTML5 de código aberto com um conjunto de especificações com requisitos e restrições. Carregada por um componente JavaScript e armazenamento em cache.
O cache de AMP do Google opera semelhante a uma rede de distribuição de conteúdo (CDN), sendo gratuita e funciona no sistema “obsoleto enquanto revalidar”.
Informações:<https://developers.google.com/amp/cache/?hl=pt-br>
Apesar de inicialmente o Google ter direcionado o uso da AMP para os grandes portais de notícias, atualmente essa tecnologia está aberta para uso de todos. A AMP do Google não é o único caminho para o desenvolvimento de carregamento mais rápido de uma página web em um dispositivo móvel. Mas, quando aplicada corretamente, certamente consegue entregar páginas mais rápidas que estejam sendo requisitadas em um dispositivo móvel pela busca do Google.
A recomendação é sempre analisar a necessidade da AMP em um site, pois existem vantagens e desvantagens em usar essa tecnologia. E, apesar de a AMP do Google ser código aberto, deve-se levar em consideração o investimento de análise, programação e aplicação da Agência de SEO ao projeto.
Por fim, uma dica importante: a AMP não é um fator de ranqueamento do Google. Mas a velocidade que uma página leva para ser carregada em um dispositivo móvel, oferecendo uma boa experiência ao usuário, terá grande relevância em seu posicionamento nos mecanismos de buscas.
Informações sobre AMP: <https://amp.dev/>
Google Search Console: Serviço gratuito do Google e importante para SEO. Permite, entre outros recursos a configuração, verificação de status, indexações, dados estruturados, aparência de pesquisa, tráfego de pesquisa, sitemap e uma infinidade de recursos para otimização e visibilidade de um site. <https://search.google.com/search-console/about>
Bing Webmaster Tools: Serviço gratuito da Microsoft, que permite aos webmasters adicionar sites para o mecanismo de pesquisas Bing, e permite recursos similares do Bing Search Console para o gerenciamento e visibilidade de um site.<https://www.bing.com/toolbox/webmaster>
Google Analytics: Ou GA é um sistema gratuito oferecido pelo Google de monitoramento de tráfego que pode ser instalado em qualquer site, loja virtual ou blog. Atualmente, nesta ferramenta, praticamente não existe o que não possa ser mensurado. O Analytics, de fato, funciona como verdadeira ferramenta para tomada de decisões na gestão do negócio, oferecendo métricas cruciais para o desenvolvimento e melhorias de SEO.
Page Speed Insights: Também conhecido como PSI, é uma ferramenta gratuita online do Google. Muito poderosa para o SEO essa ferramenta avalia a velocidade de carregamento de uma página web separa o seu desempenho em dispositivos móveis da performance em computadores, e ainda oferece sugestões detalhadas e enriquecedoras de práticas para otimizar a velocidade das páginas.
FERRAMENTAS OTIMIZADORES DE IMAGENS:
Web Page Test Org: Ferramenta de auditoria que gera um diagnóstico profundo e detalhado de relatório, indicando as imagens que podem ser comprimidas de modo mais eficaz. Indica, também, as economias de tamanho de arquivo previstas ao fazer isso de um site.
Link: <https://www.webpagetest.org/>.
Website Speed Test: Ferramenta da Cloudinary, de auditoria com análise detalhada de imagens de um site. Destaque para o comparativo de formatos. Link: <https://webspeedtest.cloudinary.com/>.
Squoosh: Aplicativo desenvolvido pelo Google Chrome Labs capaz de comprimir fotos e reduzir suas dimensões via navegador. Utiliza WebAssembly para salvar/converter imagens nos formatos mais tradicionais como JPG e PNG ou WebP e MozJPEG. Link:
<https://squoosh.app/>.
IMPLEMENTAÇÃO DE MONITORAMENTO DE KPIS
Definição de KPIs (Key Performance Indicators) ou métricas para monitoramento dos resultados obtidos com SEO. Alguns desses KPIs são:
Essas métricas podem ser obtidas através da criação de metas no Google Analytics.
Tão importante quanto Dia das Mães e Natal, a Black Friday é uma data que agita os consumidores. Por isso, muitos varejistas já começam a se movimentar e criar estratégias
O posicionamento de um site na primeira página do Google depende de técnicas de SEO implementadas de forma eficaz. Isso significa que é essencial identificar as principais tarefas de otimização
As técnicas de SEO são cruciais para ranquear seu site e posicioná-lo entre os primeiros lugares ao pesquisar no Google. Entre as técnicas de SEO aplicadas estão o SEO Off