O mundo digital se surpreendeu recentemente com o vazamento de dados sobre como funciona o algorítimo do Google e como ele impacta o posicionamento orgânico dos sites.
Em suma, o vazamento de documentos da Pesquisa Google mostrou muitas informações sobre o funcionamento interno do algoritmo de classificação. Além disso, houve exposição sobre como ela utiliza links, conteúdos e outros dados para a classificação nas SERPs.
Então, vale a pena continuar a leitura e descobrir mais sobre o algoritmo para tirar o máximo proveito dele e alcançar no topo no posicionamento orgânico no Google!
O que aconteceu, de fato, sobre o vazamento do algorítimo?
Por volta do dia 13 de março, milhares de documentos, que, em princípio, parecem vir do Content API Warehouse interno do Google, foram lançados no Github por um bot automatizado chamado yoshi-code-bot.
Então, tais documentos foram compartilhados com Rand Fishkin, cofundador da SparkToro, no início do mês de maio. Após o compartilhamento das informações, foi possível ter uma boa ideia sobre o comportamento do algoritmo de classificação do Google – algo crucial para os analistas de SEO criarem suas estratégias de posicionamento orgânico.
O que está nos documentos que vazaram?
Muitas informações de fato relevantes aparecem nos relatórios compartilhados. Um delas, por exemplo, aponta que um conteúdo pode ser rebaixado por vários motivos, como:
- Um link que não corresponde ao site de destino;
- Os sinais SERP indicam insatisfação do usuário;
- Conteúdo de cunho pornográfico.
Além disso, os links continuam sendo prioridade, conforme mostram os documentos vazados. Do mesmo jeito, o PageRank segue ativo nos recursos de classificação do Google. Aliás, o PageRank da página inicial de um site é considerado para todos os documentos.
Cliques bem-sucedidos são importantes!
Isso não é necessariamente uma novidade. Mas é bom reforçar que, se você deseja atingir o posicionamento orgânico na primeira página do Google, precisará manter o foco na criação de conteúdos únicos e aprofundados. Vale lembrar que o Google usa uma variedade de medidas, incluindo badClicks, goodClicks, lastLongestClicks e unquashedClicks.
Tenha em mente também que direcionar tráfego qualificado visando oferecer uma melhor experiência do usuário enviará ao Google sinais de que sua página deve estar bem classificada na SERP.
Mais fatores relevantes para a classificação
Já sabemos que o Google usa algoritmos – conjuntos complexos de regras matemáticas – para filtrar e classificar páginas da web com base na relevância e qualidade do conteúdo.
Mas o que determina se o mecanismo de busca adiciona um site ao seu índice e como o Google classifica os sites a partir desse ponto? O processo de classificação de sites no Google começa com o rastreamento. Desse modo, um bot lê o conteúdo de uma determinada página, seguindo links para descobrir gradualmente todas as páginas do seu site.
Depois que o Google entende o seu conteúdo e o adiciona ao seu índice, a classificação para um determinado termo de pesquisa depende de como os algoritmos avaliam o valor da sua página. E isso ocorre com base em mais de 200 sinais de classificação.
Alguns dos fatores de classificação mais importantes incluem:
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- Qualidade e atualização do conteúdo;
- Otimização de palavras-chave;
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- Número e qualidade dos backlinks;
- Velocidade da página;
- Otimização para dispositivos móveis.
Dicas para manter conteúdos relevantes
Você não pode garantir que seu conteúdo seja 100% relevante para todos os usuários. No entanto, existem práticas simples que colaboram para a otimização das páginas, por exemplo:
- Criar conteúdo perene com apelo duradouro;
- Atualização das palavras-chave para alterar a intenção de pesquisa;
- Atualização das páginas com novas informações e multimídia para mantê-las atualizadas;
- Auditorias regulares de SEO para verificar links quebrados e outros problemas técnicos.
Outros pontos Relevantes sobre o vazamento do algorítimo do Google
Além dos pontos que citamos, existem alguns outros pontos que foram citados no vazamento de informações que podem ser citados. Mas vale lembrar que tudo deve ser tomado com um pouco de cautela, visto que a veracidade do vazamento não foi 100% confirmada.
Sandbox do Google
Um boato clássico que existia era que sites novos tinham uma grande dificuldade para ranquear por estarem em um “chiqueirinho” separado das pesquisas. Até mesmo o Porta-voz do Google John Mueller chegou a confirmar que isso não acontecia. Porém, os vazamentos dizem o contrário.
Por isso é importante estar atento ao tempo inicial do site, a teorias é que leva aproximadamente 3 meses para um site ser removido da sandbox.
CTR Importa ainda
Segundo o vazamento do algorítimo ainda lê informações sobre os cliques no site. Por Meio da NavBoost e Glue, que ajusta os rankings. A ferramenta NavBoost olha para os últimos 13 meses de informações de clique para aumentar ou diminuir a classificação de acordo com o comportamento do usuário.
Isso faz métricas como “goodclicks, “badClicks” and “lastLongestClicks” serem consideradas para o ranqueamento.
Dados do Chrome influenciam no ranqueamento
Outro ponto negado pelo Google, mas “provado” pelo vazamento é o uso de dados do chrome no ranqueamento. O buscador analisa dados do Clickstream do seu site em conjunto com outros fatores que fazem uma “avaliação de qualidade” segundo os usuários.
Reputação de Autor influência no ranqueamento
Além de todos os pontos que trouxemos, um ponto que foi confirmado no vazamento do algorítimo do Google é que a “reputação de autor/entidade” realmente importa. Isso já era conhecido como E.E.A.T. e com o Y.L.Y.M. mas tudo indica ser um ponto muito mais amplo.
Então, não é nem um pouco recomendado deixar de lado a marcação de dados do seu site, para facilitar a identificação de autor/entidade durante a leitura feita pelo Googlebot.
Vale lembrar que o Google faz mudanças do seu algorítimo para oferecer resultados cada vez mais específicos conforme a busca do usuário. Então, na hora de otimizar seu site, leve em conta as mudanças no comportamento do usuário e fique sempre atento às novidades que postamos aqui no blog do Guia de SEO!
